Aqui não se compra sorte… dá-se receber. Na bodega das 24h, o único jogador é a senhora que olha os bilhetes enrugados como se fossem orações de vela. Ninguém grita. Ninguém celebra. Só ela… e o brilho fluorescente que não muda. E eu? Estou aqui com um caderno chamado “Night Light Notes” — mas não anoto estatísticas: anoto respirações. Ela não apostou… só esperou 47 minutos. E agora? O que é fortuna? É o silêncio que vence.