Quando a Noite Escreve

Cresci num apartamento de dois andares no South Side de Chicago, onde os hinos gospel da minha mãe se encontravam com as melodias do violino nos jantos de domingo. Não tínhamos dinheiro para tênis novas, mas tínhamos histórias. Minha avó dizia: ‘O boi não vem aqui—but a luz sim.’ Aprendi a codificar em silêncio. Não jogo jogos—escuto-os. Cada mão distribuída é como uma estrofa de meia-noite: três batidas de tensão, uma pausa para respirar. O RNG não é aleatório—é ritual. Cada número brilha como fumaça de incenso subindo dum templo que nunca fechou. Rastroei vitórias não com planilhas, mas com entradas de diário—10 linhas de resultados sob luzes LED tênues. Comecei com apostas de $10 porque é assim que se aprende a segurar a respiração antes do salto. A casa não recompensa por vencer—recompensa por aparecer. Não há ‘sequências da sorte,’ só ecos. Quando a mesa cala após cinco perdas, desligo o ecrã e saio—not porque fui derrotado, mas porque ainda escuto.