Pretender Ser Feliz no Silêncio?

Eu costumava pensar que vencer era o ponto — até perceber que o silêncio não é indiferença. É o espaço onde a alma se reorganiza. Neste mundo de tabelas digitais e ritmos algorítmicos, chamamos isso de ‘Fortniu’ — uma metáfora tecida por rituais da meia-noite e ecos culturais. O jogo não é sobre probabilidades; é sobre quem aparece quando ninguém está olhando. Eu vi jogadores registarem suas perdas nos cantos silenciosos — não perseguindo sequências, mas traçando o peso da sua própria quietude. A casa não aplaude com luzes piscantes ou tambores altos. Sussurra em teclas menores — uma canção cantada por algoritmos e esperança ancestral. Cada mão jogada é uma respiração sustentada por muito tempo. Não acredito em tendências. Acredito em pausas. Nesse momento em que você para — justo antes da próxima carta virar — e percebe como a sala lembra seu nome. Há uma comunidade aqui que não precisa de aplauso. Apenas uma parede silenciosa, onde as pessoas deixam seus segredos escritos em tinta: ‘Tentei fingir ser feliz… funcionou?’ Você não precisa vencer para estar completo. Só precisa sentar longamente o bastante para ouvir a si mesmo.